Autor: João Neto
Tu és o centro geográfico, da Serra da Ibiapaba
Minha Ibiapina amada, de São Pedro “O Pescador”
Terra onde Deus repousou, ao final do sexto dia
Lugar que a Virgem Maria, docilmente abençoou.
Terra de povo pacato, que vivem da agricultura
Onde a fruta e a verdura movimentam a economia,
Esta cidade que um dia, os Tabajaras moraram
E pra esse povo deixaram cultura e sabedoria.
Como diz no próprio hino, “Terra sem coisas banais”
Teus encantos naturais são sinônimos de beleza
Que a bela mãe natureza, esculpiu com perfeição
Cada canto deste chão, Deus, pois a mão com certeza!
Teu solo fértil e abundante, berço da agricultura
Tudo aqui dá com fartura, tudo que se planta dá
Pra colher é só plantar, neste chão abençoado
Que por Deus foi arado, pra tudo aqui cultivar.
Terra da cana de açúcar, da doce e boa rapadura
Da panelada e a fussura, da tapioca e o fubá
Terra do maracujá, tomate, couve e cenoura
Da cachaça muito boa, para o caboclo tomar.
Minha terra tem de tudo, Da cultura popular
Cassimiro e boi bumbá, e as quadrilhas juninas
Carnaval é coisa fina, aqui em nossa cidade
E em todas as comunidades, Dessa nossa Ibiapina!
Ibiapina que moro, que por seu povo é amada
Jóia rara da Ibiapaba, A minha Serra querida
Aqui a vida é vivida, sem pressa, sem preconceito
Eu vou viver desse jeito... Até o final da vida!
Gigante, imensa, e imponente, separando dois Estados
Deste meu Brasil amado, quase as nuvens a tocar,
De pedra é sua armadura, que protege a terra escura
Para o Serrano plantar.
Quase mil metros de altura, acima do mar se enverga
Esta exuberante Serra, de Ibiapaba chamada,
Com seu lindo paredão, fazendo sombra ao sertão,
Com sua sombra abençoada.